sábado, 29 de setembro de 2007

Muitos Parabéns!


Lembro-me como se fosse hoje. Realmente há momentos que ficam marcados na história da nossa vida. O dia em que aprendi o que era um relógio biológico foi um deles. Devia ter onze anos, mas quem mo ensinou voltou a marcar-me aos dezassete, quando me levou quase ao colo até à enfermaria, só porque tinha torcido o pé. Inúmeras razões aproximaram-nos dia após dia. Fomo-nos conhecendo devagarinho.

Hoje sei que ganhei uma amiga para todas as horas. Alguém que arranja sempre tempo para “um lanchinho” e que ouve tudo aquilo que eu quiser dizer. Uma amiga que tenta sempre compreender o meu ponto de vista, mesmo que para isso seja preciso dar uma volta de 180 graus. Que me aconselha e que me põe na linha. Que cuida da minha dieta e insiste em não deixar emagrecer a minha carteira. Que ralha comigo durante trinta segundos, mas que depois se esquece e sorri como se nada tivesse acontecido.

Esta é uma amiga que não me canso de elogiar pela sua pureza de coração. Uma amiga que sempre oferece o seu sorriso inocente, combinado com a voz meiga e o olhar brilhante e verdadeiro. Uma amiga que se ri de si própria, mas nunca dos outros. Que se preocupa com meio mundo e que passa horas ao telemóvel por acreditar que todos merecem a mesma atenção.

Falo de alguém cujos sonhos deviam servir de inspiração, alguém que espalha amor e ternura por onde passa. Um exemplo de força e de vontade, o meu maior exemplo. Alguém que admiro e que orgulhosamente aponto como amiga.

Quando eu for grande quero ser como a madrinha. Muitos Parabéns!!!

domingo, 23 de setembro de 2007

Gelados à chuva :-)

22h.
Já não está muito calor.
Começa a chover.
Compramos um gelado.
Está a trovejar.
Apreciamos o espectáculo.
Chuva, trovoada, gelados e risos.
Ligeiramente ensopadas!
Completamente doidas!
Completamente felizes!!!

HSM - Letra dedicada

"It's hard to believe
That I couldn't see
You were always there beside me

Thought I was alone
With no one to hold
But you were always right beside me

This feelings like no other
I want you to know

I've never had someone that know's me like you do
The way you do
I've never had someone as good for me as you
No one like you
So lonely before I finally found
What I've been looking for"

sábado, 22 de setembro de 2007

Precipitação

Atabalhoamento, confusão, irreflexão, imprudência, inconstância, insensatez, leviandade. Estas são apenas algumas das palavras que definem aqueles momentos em que queremos muito certas coisas e não somos capazes de esperar o tempo necessário para as ter.

E depois perdemo-las! Queremos tanto estender um momento pela eternidade, que acabamos por nos esquecer que temos toda a eternidade para viver momentos igualmente bons. Temos tanta pressa de ser felizes, que nos magoamos de tanto imaginar como será quando aquela oportunidade nos escapar por entre os dedos.

Felizmente, existem sempre pessoas que nos perdoam as parvoíces e as tolices e que, dia após dia, vão lá estar para partilhar connosco mais um bom momento. São essas pessoas que nos provam que a felicidade é eterna!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Realizadora de cinema

Sarinha:
A tua questão ainda vai demorar um bocadinho para ser respondida.
Para grandes questões, grandes respostas. Querias saber porquê... porque, entre outras coisas, tenho muito orgulho de todos vocês... dos 9!!!
A minha afilhada Sara tem um vídeo fabuloso realizado por ela. Ver em:
http://br.youtube.com/watch?v=CHTmcpfXSwk
A não perder!***

sábado, 15 de setembro de 2007

Erasmus



Cátia: Pela Europa…

Isabel: Breda (Holanda)

Mariana: Madrid

Rita: Évora

Sofia: Barcelona

Decidiram abandonar-nos na cidade mais bonita da Europa e partir em busca de novas aventuras. Cada uma, à sua maneira, já faz muita falta. Mas também é óptimo saber como enfrentam a difícil tarefa de se tornar independentes. A simples ideia de ver a Sofia de avental e frigideira em punho, a Mariana a tentar gerir uma questão prática como encontrar um “local de confiança” para fazer a manicure, a Belinha a trocar apenas algumas palavras com o já famoso senhorio que não fala inglês… até assusta!

E a Cátia??? Rússia? Para quem já traz na bagagem dois anos de autonomia, como ela e a Rita… piece of cake!

Mas hoje são elas, amanhã somos nós! Voltem depressa, mas aproveitem ao máximo enquanto aí estão! E não se esqueçam aqui dos alfacinhas! Actualizem-nos sempre que possam e divirtam-se MUITO!

Ah! E quero as moradas, por favor!!! Sofia? Mariana? É que o correio tradicional pode ser um bocadinho cota, mas ficamos mesmo contentes quando o recebemos! :-)

Muitos beijinhos para as cinco*****************

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Cor-de rosinha

É preciso vir o Ricardinho defender os cor-de-rosinha. É Benfica e está tudo dito!

Pastilha que não cola... promete

Achei este artigo do jornal Sol digno de medalha!

"Uma pastilha elástica fácil de remover, que resulta de uma descoberta tecnológica e promete fazer respirar de alívio as autarquias preocupadas com a limpeza das calçadas, é apresentada esta semana num Festival da Ciência a decorrer em York, Reino Unido


Uma empresa que faz parte da Universidade de Bristol completou o desenvolvimento da sua nova 'Clean Gum' (literalmente 'pastilha limpa'), que pode facilmente ser removida dos sapatos, da roupa, do chão e do cabelo, e espera lançar o produto no mercado em 2008.


Os resultados dos testes preliminares realizados pela companhia também indicam que a pastilha se degrada naturalmente na água.

Em duas experiências realizadas em pavimentos de ruas, três em cada quatro pastilhas actualmente comercializadas permaneceram agarradas ao chão, enquanto a nova pastilha da foi removida em 24 horas por causas naturais.

«A vantagem da nossa 'Clean Gum' é tal que tem um gosto agradável, é fácil de remover e tem o potencial de ser biodegradável», disse Terence Cosgrove, da Universidade de Bristol e director científico da Revolymer. (...)"

Lusa/SOL

Assim é que é...
Apenas uma questão que me parece bastante pertinente: se se degrada em água, como é que se aguenta muito tempo na boca???

Não sou uma ilha


Estava em falta aquele que devia ter sido o primeiro texto deste blog/ diário/ coisa para escrever quando me apetece. Porquê chamar-lhe “Nenhum homem é uma ilha”?

Resposta simples. As ilhas estão, por definição, isoladas do resto do mundo. E isso é chato! Não sou uma ilha e estou plenamente convicta de que tudo o que nos rodeia não é apenas água. Sozinhos somos muito pouco. Os outros fazem-nos crescer, evoluir, aprender e também errar. Mas mesmo o erro tem um lado positivo. Erramos uma vez, compreendemos os nossos enganos e tentamos corrigir-nos um bocadinho todos os dias.

Nenhum homem é uma ilha pretende constatar que amigos, colegas, família, conhecidos e animais (claro) são essenciais à evolução humana. Bem… são pelos menos indispensáveis para prosseguir a minha caminhada diária com um sorriso nos lábios. Uma prova evidente de que sozinhos não somos nada… juntos temos o mundo na mão!

(Ah! E o título do blog foi sugerido por uma determinada tese...)

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

De Bestial a Besta


Tudo se passou esta Quarta-feira no grande Alvaláxia.

Portugal jogou contra a Sérvia.

Quem passou pelo Campo Grande teve oportunidade de ver a quantidade de malucos que se atravessava à frente dos carros, independentemente da cor do sinal de trânsito. Mas se a chuva não pára um adepto fervoroso, duzentos carros, vindos não sei de onde, assustam muito menos.

Hino nacional, mão orgulhosa no peito, lágrimas de emoção. 21h. A bola rola no relvado. E os nossos meninos até estavam animados. Aos 11 minutos: Gollllooooooo! Gritos de euforia enchem o estádio. Mas como tem sido hábito… agora que já marcámos um golinho, toca a jogar à defesa.

Como era relativamente importante ganhar o jogo, empatámos.

O Senhor Scolari, ligeiramente aborrecido com a prestação da equipa - que, já agora, depois do golo decidiu descansar para não gastar demasiadas energias num só jogo - envolveu-se numa calorosa conversa com um jogador da Sérvia… um tal de Dragutinovic. Parece que o senhor sérvio quis aproveitar o fim do jogo – e o golo deles erradamente assinalado – para “cumprimentar” o nosso mister e a sua respectiva família. Scolari não gostou da intimidade, acabando por lhe assentar a mão esquerda na bochecha direita. Ou seja, deu um valente murro no adversário para, à boa maneira portuguesa, mostrar que não se vem a Portugal empatar com a grande Selecção e se vai embora a rir.

Acertou-lhe ou não? E o outro também lhe tocou? Nada disto é muito relevante pois, ao ver tal atitude do grande Felipão, o povo português, nada apreciador de espectáculos violentos, ficou escandalizado. E apesar do pedido de desculpas, esta foi a altura certa para mostrar que enquanto Portugal ganha, Scolari é rei, mas quando nem tudo corre pelo melhor decidem dar-lhe um valente pontapé no real traseiro. Parece-me um “nadinha inconsistente”, mas é o povo que temos. Palavras para quê? Fiquem com o vídeo dos grandes comentadores e viva o fairplay!

sábado, 8 de setembro de 2007

Cão e Gato

Incrível verificar como os gatos conhecem os cães e como os cães começam a entender os gatos.
Obrigada pelo jantar.
Obrigada pela amizade.

A lição de Charlie

“Eu

Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas que pensei ser impossível me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei para proteger, já me ri para quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, fiz asneiras muitas vezes! Já chorei ao ouvir música e ao ver fotografias, já liguei só para escutar uma voz, apaixonei-me por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e perdi)!

Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida… e tu também não devias passar! Vive!!! O que é realmente bom é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é ENORME para ser insignificante.”

Charlie Chaplin

Texto de 31 de Agosto de 2007

Gratidão

Hoje alguém foi generoso comigo. Um gesto bonito. Muitas palavras simpáticas… como sempre…

Recebi um presente! Mesmo bonito! Não um daqueles muito bem embrulhados. Vinha num saco grande. Sem laço. Sem papel. Simples, ainda que enorme. Adorei. Mas este foi um presente diferente. Não gostei, apenas, dele. Claro que o interior do saco me surpreendeu. Um a um… admirava…

Quando cheguei a casa, contemplei-o novamente. Contudo, desta vez, fi-lo de um ponto de vista diferente. Apreciei a bondade com que tinha sido presenteada. E senti-me culpada…

Culpada por não saber agradecer o suficiente. Culpada por desconfiar de um sentimento tão nobre como a pura generosidade. Culpada por ouvir demasiado o que os outros dizem e esquecer, constantemente, de dar voz ao meu coração. Desconfiamos de tudo e de nada. Receamos ser enganados, prejudicados. Mas nem sempre é assim e, muitas vezes, é o à vontade e a naturalidade com que nos recebem que quebra o gelo que outros ali colocaram por inveja e ciúme.

Hoje alguém foi generoso comigo. E esta não foi a primeira vez. É tão reconfortante sentir que alguém, que pensámos não conhecer, quer apenas o nosso bem. É tão consolador ver que nos querem ajudar de forma gratuita.

Num mundo em que o dar sem esperar nada em troca quase não existe, em que os valores são escondidos debaixo do tapete, atrás de uma porta fechada ou dentro de um livro, sentimo-nos aconchegados com demonstrações de afecto. Não só porque vivemos com sede de carinho, mas também porque a pureza de sentimentos nos emociona.

Hoje alguém foi generoso comigo. Gostaria de retribuir, mas não sei como. O melhor que faço é apresentar um sorriso agradecido, seguido de algumas palavras simpáticas, como se acrescenta açúcar à mistura de um doce. Mas, da mesma maneira que o açúcar é o responsável pela doçura de um bolo, também as palavras adicionam autenticidade ao sorriso. Um sorriso verdadeiro que transmite mais do que agradecimento. Transmite amizade!

Hoje alguém foi generoso comigo. Obrigada…

Texto de 29 de Agosto de 2007

Tantas ideias... nenhuma palavra

Os olhos brilhavam. A ponta da caneta roçava o papel. Na sua cabeça, todas as ideias pareciam ter acordado e, em simultâneo, cada uma desejava demonstrar o seu valor. Mas toda aquela euforia culminou em confusão. Misturando-se umas com as outras, no papel apenas algumas palavras sem sentido se agrupavam.

O tempo passava… a frieza da noite já penetrara no calor do quarto. Depressa a preguiça se apoderou da mão que, até ao momento, fielmente segurava a caneta. A vontade de escrever, que antes lhe preenchia a mente, tinha sido derrubada pelo cansaço.

- Quero escrever - dizia – mas hoje já não consigo. Milhões de ideias assaltam-me o pensamento e, de uma forma que não sei explicar, não permitem que me fique apenas por uma. Prefiro aguardar até que uma delas se decida a marcar a diferença. Sim. Só então valerá a pena escrever sobre ela.

Texto de 28 de Agosto de 2007