segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Valeu!
Vale a pena entrar em cinco ou seis lojas num espaço de dois minutos à procura de algo que faça o Natal de outra pessoa.
Vale a pena escolher entre tantas variedades e, finalmente, encontrar o presente ideal (mais ou menos ideal, vá).
Vale a pena ficar apenas com uns trocos para comer qualquer coisa à noite, desde que o dinheiro seja gasto na tal prenda ideal.
Vale a pena gastar os trocos que sobram num saco bonito.
Vale a pena escrever uma dedicatória que fará pelo menos sorrir a pessoa que recebe a prenda.
Vale a pena a surpresa de receber algo quando já não se espera nada.
Vale a pena correr para as aulas porque já passou da hora, desde que se venha com um sorriso no rosto e com o sentimento de dever cumprido.
Vale a pena chegar meia hora atrasada à aula do Nabais (até porque ele chega 45 minutos atrasado).
Vale a pena pensar que fiz uma pessoa feliz.
E tem-se a certeza que valeu a pena quando alguém nos diz que o feliz contemplado ficou surpreso, sorridente e que, embora nunca o afirme, o tal presente lhe tocou o coração.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Asneira!
Feliz Natal
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Não te quero só!
Promete-me que vens ter comigo se te sentires só um único segundo.
Hoje deixa-me ser eu a tomar conta de ti...
sábado, 15 de dezembro de 2007
Lágrima
domingo, 9 de dezembro de 2007
Quase, quase
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Sorrir por mim... que querida
A minha fonte seguríssima, o bom do meu irmão, disse-me, inclusive, que bastou ele dizer "tenho um recado da minha irmã para si" para a digníssima senhora abrir um dos maiores sorrisos que ele já lhe viu nos lábios.
Vale mesmo a pena saber, ainda que por portas travessas, que alguém sente orgulho e carinho por nós. É mutuo, mas isso ela sabe! :-p
Segundo plano?
Dás-me tanta importância, que quando te distrais sinto-me remetida para segundo plano. E tu só te distrais por um segundo! Não vou dizer mais nada esta noite (mas vou rezar para que agora esteja apenas confusa)...
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Grego Antigo
domingo, 2 de dezembro de 2007
Entre o luar e a folhagem/ e o arvoredo
Entre o luar e a folhagem,
Entre o sossego e o arvoredo,
Entre o ser noite e haver aragem
Passa um segredo.
Segue-o minha alma na passagem.
Fernando Pessoa
Entre o luar e o arvoredo,
Entre o desejo e não pensar
Meu ser secreto vai a medo
Entre o arvoredo e o luar.
Tudo é longínquo, tudo é enredo.
Tudo é não ter nem encontrar.
Entre o que a brisa traz e a hora,
Entre o que foi e o que a alma faz,
Meu ser oculto já não chora
Entre a hora e o que a brisa traz.
Fernando Pessoa
Quando o difícil virou fácil
Parecia-me tão difícil, mas agora posso dizer que foi quase fácil.
Para variar, esqueci-me que não estou sozinha e que posso contar sempre com a sensatez de quem caminha ao meu lado (literalmente).
Claro que podia ter dito mais coisas. Houve uma altura em que quase chorei, mas o meu orgulho (que ultimamente me parece desmedido) não permitiu que reparasses, pois não? Não em chamaste tolinha! Estava à espera disso, mas só porque sou distraída. Eu sei que nunca brincarias com algo que te dissesse e que considerasse grave. Calculei que tomasses a posição que assumiste. Para variar puseste-me a pensar. Como sempre! Não sei como consegues. E não sei se te coloquei numa posição difícil. Talvez, mas não deixaste que eu percebesse, como sempre. Sabia que, mais uma vez, ias demonstrar estar à altura do pedestal da amizade em que te coloquei. Mas não estava à espera que me elogiasses.
Não te posso agradecer porque mo proibiste. Posso dizer a Deus que estou grata por te ter posto no meu caminho.
(Frase do dia: "se fossem assim tão maus não te tinham feito a ti" - chuif)