sábado, 29 de março de 2008

Falta

Nota: começo a sentir a tua falta!
É que já lá vão 4 dias... e ainda faltam mais 3!!!

O sol teria sido bem mais produtivo!

Esteve um sol maravilhoso toooodo o dia.
Eu sei que precisava de estudar, mas podia ter aproveitado o calor na Gulbenkian a ler e fazer apontamentos das disciplinas decentes que tenho. Mas não! Tive que ficar em casa, em frente ao computador, a inventar um trabalho para um senhor que, provavelmente, nem o vai ler! E ainda nem o acabei!!!
(era só para partilhar a frustração) lol!

Simone de Beauvoir na FBP

CICLO DE DEBATES: SIMONE DE BEAUVOIR
«VIDA, ESCRITA, COMPROMISSOS»
28 e 29 de Março, 21h
Sala EPC
Simone de Beauvoir, a mulher que fez escândalo e Escola, impulsionando uma verdadeira mudança antropológica e influenciando o trabalho de gerações de críticos e escritores e a vida de muitos homens e mulheres, nasceu há 100 anos!

Programa:
Sexta-feira, 28 de Março
«Apresentação genérica da Obra de Simone de Beauvoir», por Luísa Ribeiro Ferreira
«Simone de Beauvoir e o Existencialismo», por Nuno Nabais
«Simone de Beauvoir: entre o inevitável e o fortuito», por Maria João Cabrita
«A Força das Coisas e a problemática da velhice com S. de B.», por Maria Belo

Sábado, 29 de Março
«Simone de Beauvoir, uma mulher para além do seu tempo», por Manuela Tavares
«Um olhar feminista sobre Simone de Beauvoir», por Teresa Almeida
«O Segundo Sexo como 'desconstrução do Eterno Feminino'», por Helena Neves
Intervenção de Isabel Barreno (tema a anunciar)

quinta-feira, 27 de março de 2008

Univ 2008


Ok Mz, fiquei com um bocadinho de vontade de ir ao Vaticano... um bocadinho. E a Roma... Óptima tertúlia e... Catarina... deixa lá o pessoal da Argentina. A nossa bandeira é mais bonita!!!

terça-feira, 25 de março de 2008

Independentem/e do futuro, já fui feliz

Se passei uma semana complicada depois da "nossa conversa", os últimos dias têm sido estranhos. Quando estivemos juntos no Domingo parecias querer evitar-me. Não me olhavas nos olhos, não me deixavas falar, estavas tão longe. Fiquei com medo...
Receava esta 3ª feira. Tentei imaginar como me evitarias num espaço fechado. Felizmente enganei-me porque não o fizeste. Acho que notei algumas dúvidas, mas agradeço tanto o dia de hoje. Acho que nunca gostei tanto das batatas fritas do Mac - é ridículo, eu sei. Senti que estavas ali comigo outra vez. Mas agora é diferente porque ambos sabemos o que sentimos.
Se junto a ti estava quentinho? Sim. Estava quentinho e eu estava quentinha. O corpo e o coração. Confortável, segura. Deitar-me no teu ombro, olhar para ti e tu, sem saber bem o que fazer, beijas-me a testa, a face, as mãos. Brincas comigo, fazes joguinhos de olhares. Algumas vezes, durante o filme, vi-te olhar para mim, observavas-me ... Deste-me a mão e aceitaste a minha quando ta dei. E fizeste-lhe festinhas...
Disseste que estavamos bem ali. Que não te importavas de ficar lá toda a noite. Que não te importavas de repetir. A minha camisola ainda cheira ao teu perfume, ainda cheira a ti como se estivesses aqui comigo, agora, com o braço à minha volta. Será que posso continuar a sonhar?
Não sei o que vem a seguir. Sei que te amo, que me sinto tão feliz contigo. Pode não dar em nada, posso voltar a sofrer, mas, aconteça o que acontecer, sei que hoje fui tão feliz. Obrigada

domingo, 23 de março de 2008

A Ressurreição como processo

Bom Domingo! Santa Páscoa!
Aleluia! Jesus ressuscitou!
Fica a mensagem do Prior de São João de Deus.


"A Tua ressurreição, ó Jesus, não é apenas o desfecho feliz de um drama. Ela não é apenas a coroa do drama da paixão. Prefiro encará-la como a plenitude de um processo pascal que começou na Tua incarnação e que foi todo ele marcado por essa dinâmica de despojamento e entrega, de provação e vitória, de morte e ressurreição.

A nossa história, tudo o que somos, o corpo e o espírito, até os nossos erros e as nossas faltas, tudo foi por Ti assumido e transfigurado, num processo onde só entramos pelo baptismo e só conhecemos na fé. Envolvidos nesse mesmo processo, somos convidados a assumi-lo, fazendo da nossa vida um caminho de libertação que nos torne disponíveis para acolher o Teu amor; um caminho de criação para edificarmos, Contigo, o Reino de Deus; um caminho de Aliança para congregarmos todos os homens à Tua volta, na Igreja.

Bendito sejas, Senhor Jesus, porque apesar das nossas dúvidas, desalentos e infidelidades, estás sempre pronto para renovares a confiança que nos deste ao aceitar-nos como Teus discípulos, agentes e testemunhas da ressurreição. Este processo deve continuar até que o Espírito Santo nos preencha totalmente e nos transforme em cidadãos dos novos céus e da nova terra, onde o Pai será tudo em todos.

Santa Páscoa!"

Cón. Carlos Paes

Sexta-feira Santa & Sábado de Aleluia

Sexta-feira Santa foi um dia enormeeee. Oração, jejum (o possível) e abstinência. Horas em São João de Deus, seguidas de horas em São João de Brito. Valeu o esforço. A cerimónia da tarde correu bem (ai as minhas costas) e a Via Sacra também foi divertida (ai a minha cabeça). Falta só ouvir a gravação que a Rádio Renascença fez das nossas vozitas. Qualquer que seja o resultado, o importante é que o fizemos pelo Senhor e esperamos que Ele tenha gostado.
Mas como não passamos de seres humanos, assim que acabou a Via Sacra, arrumámos a tralha toda e "fomos em procissão" até uma magnífica padaria, com bolinhos, salgados e pão quente. Já passava da meia-noite, portanto já podiamos quebrar o jejum... e estávamos com uma fome!

Hoje só cheguei a casa depois da 1h da matina. Ainda dizem que o pessoal da Igreja não se diverte. A Vigília deste noite continua a ser uma das coisas que mais me impressiona: a Igreja sem luzes, a voz do Díacono e do Prior vindas não se sabe bem de onde e, de repente, a luz chega a cada uma das nossas velas e ilumina a Igreja. É o sinal de que Deus continua vivo. Venceu as trevas da morte e avançou em direcção à luz, espalhando-a por todos.
Aleluia! Jesus vive entre nós!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Santa 5ª feira Santa

Nota: a cerimónia foi linda!

Estrunfinhos


Afinal trocaram-nos o nome. Deixámos de ser Jovens de São João de Deus para passarmos a Estrunfos! Vivam as alvas azuis! Ninguém sabe andar com aquilo, mas ficamos uns queridos!

Ensaios, ensaios e mais ensaios!


segunda-feira, 17 de março de 2008

Mexe-te!


Chega de ficar parada!

Chorar não traz soluções.

Se o problema é não ser uma prioridade, tratarei de o ser!

domingo, 16 de março de 2008

Prioridade!

Regra geral, sempre consegui ver o lado da outra pessoa. Sei que lidar com este assunto também não é fácil para ti. Sofres porque sabes que sofro por ti. Compreenderia se me dissesses que receias ser magoado, se te ouvisse dizer que uma relação para ti já não é uma brincadeira, que não ages por tentativa e erro, mas com certezas.
Se da tua boca saissem palavras que significassem que não me amas, atiraria tudo para o alto e esforçar-me-ia por esquecer aquilo que apelido de "nosso". Mas nada disso aconteceu. Disseste, olhando-me nos olhos, que o que sentias por mim não era apenas uma boa amizade. Ouvi-te chamar amor ao que partilhamos. Amor esse que, contudo, não é para ti uma prioridade. Prioridade! Foi essa a palavra que usaste e que não sai da minha cabeça desde que conversámos.
Receias perder a tua liberdade, o teu espaço, receias perder-te tendo-me a mim a teu lado. Esta é a parte que não compreendo. Pensava que o teu amor por mim acabaria por nos unir. Pensava que o amor era aquele sentimento mágico que fazia de ti, parte de mim e de mim, parte de ti. Não te quero afastar dos teus objectivos, até porque também tenho os meus. Queria ser um deles, talvez. Mas se não me posso considerar uma prioridade, deverei colocar em dúvida o que sentes por mim? Sinceramente não sei! Ultimamente tenho dito demasiadas vezes "não sei".
No que te diz respeito, a única coisa que afirmo com toda a certeza é o sentimento que trago no peito. Esse passou por todos os processos de uma dúvida metódica podendo hoje afirmá-lo como princípio claro e evidente. Sabes que é verdade...
Agora recordo tudo o que vivemos até ontem. Sentia-me feliz, protegida, acarinhada, compreendida, querida por ti... O que aconteceu? Dizes que o problema não é comigo, mas sou eu quem sofre. E, no entanto, não te posso pedir que fiques comigo. Disse que receava perder-te. Chamaste-me "tontinha". Não teria eu razão?

When there was me and you... (HSM)

It's funny when you find yourself
Looking from the outside
I'm standing here, but all I want
Is to be over there
Why did I let myself believe
Miracles could happen?
'Cause now I have to pretend
That I don't really care...

I thought you were my fairytale
A dream when I'm not sleeping
A wish upon a star
That's coming true...
But everybody else could tell
That I confused my feelings with the truth
When there was me and you

I swore I knew the melody
That I heard you singing
And when you smiled
You made me feel
Like I could sing along
But then you went and changed the words
Now my heart is empty
I'm only left with the used-to-be's
And once upon a song...
(...)
Because I liked the view...
I thought you felt it too
When there was me and you...

sexta-feira, 14 de março de 2008

Hoje...


It all end's today...?

Costumam dizer que a compreensão entre duas pessoas é a parte mais díficil de uma relação. Quando somos honestos essa dificuldade, que inicialmente sentimos, desaparece. Aquilo que verdadeiramente dói surge no momento em que nos apercebemos que não somos essenciais para a pessoa que amamos. E quando isso nos é dito, o castelo de intenções que tinhamos construido, desmorona-se. Todo o nosso mundo parece desabar, e então, sofremos...

domingo, 9 de março de 2008

Dia da Mulher!

Obrigada por ela e por tudo o resto!

Amor

Amor: sentimento que nos induz a obter ou conservar a pessoa que nos agrada de sobremaneira.
Como é que alguém se atreve a definir algo que não sabe bem o que é? Nem o dicionário nos consegue ajudar. Sentimos, mas não conseguimos explicar. O friozinho na barriga, as pernas a tremer, as horas de angústia à espera de uma mensagem, a solidão que a distância da pessoa amada causa. Coisas que vemos nos filmes, que outros nos contam, mas que só acreditamos verdadeiramente até as termos experienciado.
Há um ano atrás, lembro-me de ter dito, não interessa a quem, que o sentimento que tinha por ti era diferente de tudo o resto. Tão diferente que ao tentar apagá-lo, ele deixou marcas em mim que ainda hoje permanecem. O meu coração parou no dia em que deixei de te falar e voltou a bater levemente quando me perdoaste por o ter feito. Com o passar dos dias, o batimento acelerou. Passaram-se meses e ficou descontrolado. Estar contigo fazia-me sentir tão especial. Fazia e faz...
Olhar-te nos olhos! Eu não olho nos olhos muitas vezes, mas junto de ti tudo muda. Transmites-me confiança, segurança. Até o teu toque é diferente, impossível de rejeitar por me tratares com respeito, mas essencialmente com carinho.
Leva o meu relógio. Eu quero que o leves, porque se o fizeres tenho a certeza que pensarás em mim em algum momento... como eu faço... Porque te limitas a ficar com ele e o devolves quando nos despedimos? Quando o fazes, tenho medo. Talvez porque receio que te esqueças, que me esqueças...
Menti-te! Disse que havia interesse, que gostava ou que te adorava... Não é verdade. Interesso-me por livros, gosto de chocolate e adoro os meus afilhados, os meus amigos. A ti... a ti amo-te, mas como nunca o senti por ninguém, como nunca o disse a ninguém, não sei se o conseguirei fazer... Não deixa, contudo, de ser verdade. Obrigada pela forma como agitas a minha vida. Talvez um dia aceites o papel de actor principal que te dei... talvez não... Ficarei à espera...

26 de Fevereiro de 2006

Foi um dia importante para os que te querem bem.
Especial para ti... para mim.
Um ano depois, comemorámos a tua vitória. Uma vitória que dizes que é nossa, ainda que não seja verdade. Venceste-te a ti próprio. Eu só estive ao teu lado, a observar-te. Mas nunca poderia ter feito de outra maneira:

tu és importante para mim;
venceres era importante para ti;
logo, venceres era importante para mim.

É um silogismo barato, mas, no nosso caso, representa bem mais do que um silogismo.
Parabéns!

20 de Fevereiro de 2007

O jantar mais difícl.
O jantar mais sincero.
O jantar que apagou erros e que aceitou pedidos de desculpa.
Que confessou tudo.
Que não pode ser esquecido.
Porque tudo para alguns pode ser nada, mas para nós significou muito.
Porque tudo reforçou laços de amizade.
Porque tudo foi o fechar de uma porta e o abrir de uma janela.
Porque do outro lado da janela uma nova brisa nos chama.
Uma nova oportunidade foi-nos dada.
E é essa oportunidade que nos faz acreditar que podemos ser felizes.
E se por acaso não o formos, pelo menos, naquela noite, fomos!

sábado, 1 de março de 2008

Tradição

Sabem quando, nas histórias, alguém mais velho dá a um membro mais novo da família um objecto de grande valor sentimental?
Claro que tem muito mais piada nos filmes, mas fico sempre a imaginar o que sente a pessoa que o recebeu. Inicialmente, curiosidade. Desconhece o objecto, diz-lhe pouco. Depois, à medida que compreende o valor sentimental que o objecto pode ter tido para a outra pessoa, pensa como aquele gesto é importante. Acaba por se sentir especial, pensando que quem dá, quer partilhar consigo uma parte do "caminho" que este já percorreu. Acaba por prometer com um sorriso que fará bom uso do que lhe foi oferecido.
Foi isso que eu senti hoje. Para quem deu, toda esta conversa até pode parecer uma parvoíce, mas garanto que quem recebeu, ficou sem palavras...